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Portugal cria 160 mil empregos, maior parte muito qualificados


Taxa de desemprego caiu para 8,8%. É a mais baixa desde 2009. Estavam sem trabalho 461,4 mil pessoas, menos 17,5%

A economia portuguesa criou 157,9 mil empregos entre o segundo trimestre de 2016 e igual período deste ano. Um aumento de 3,4%. São os melhores registos dos últimos 18 anos, desde o início de 1999, colando as duas séries do Instituto Nacional de Estatística (INE). O inquérito ao emprego relativo ao segundo trimestre, ontem publicado, mostra que foi o emprego muito qualificado que mais contribuiu para a subida recorde. De acordo com as séries recolhidas pelo Dinheiro Vivo, a profissão “especialistas das atividades intelectuais e científicas” criou 66 mil empregos nos 12 meses em análise (+8,2%). Este grupo tem agora 868,5 mil profissionais, quase um quinto do emprego total. Há seis anos, no início de 2011, eram apenas 676,6 mil, menos 28%. O seu peso no emprego era 14%; agora ultrapassa 18%.

Os trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices ofereceram o segundo maior contributo para a criação de emprego. Mais 59 mil postos de trabalho criados, melhor registo de 11 anos. Os números do INE mostram que existe, de facto, uma alteração estrutural no nível de preparação dos trabalhadores, independentemente das qualificações escolares que tenham. O peso das profissões mais conotadas com complexidade elevadas (intelectuais e cientistas; técnicos de nível intermédio; qualificados da indústria) já vai em 42,9% do total. Se juntarmos os 285,6 mil políticos, dirigentes, diretores e gestores executivos, do público e do privado, tem-se que quase 49% do emprego é dominado por profissões mais sofisticadas.

Isso reflete-se também na escolaridade associada. O nível “secundário e pós-secundário” foi o que mais subiu (+7,3% ou 85,3 mil postos de trabalho). O emprego de pessoas licenciadas aumentou 3,5% (+41,2 mil), embora esteja a desacelerar desde 2016.

 

Fonte: www.dinheirovivo.pt

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