2.000 empresas pediram apoio para as rendas nas primeiras 24 horas
O Governo recebeu cerca de 2.000 candidaturas de empresas a pedirem ajuda para suportar os custos com as rendas.
O Governo abriu as candidaturas aos apoios às rendas comerciais às 16h30 desta quinta-feira e, em menos de 24 horas, houve cerca de 2.000 empresas a candidatarem-se, revelou esta sexta-feira Fernando Alfaiate, da Comissão Diretiva do Compete2020, durante um webinar sobre o Apoiar Rendas.
As candidaturas abriram ontem, quase dois meses depois de o Governo anunciar a criação destes apoios. Contudo, o valor disponível para conceder em ajudas a fundo perdido afinal é metade do anunciado pelo Executivo inicialmente. A 10 de dezembro, o ministro da Economia prometeu 300 milhões de euros, mas a dotação é de apenas 150 milhões de euros.
Ao ECO, fonte oficial do Ministério da Economia referiu que esta dotação “será reforçada no caso de vir a ser necessário”, tal como indica o próprio aviso publicado no site do Compete2020, ao referir que as empresas podem entregar candidaturas “até ao esgotamento da dotação”.
Para receberem estes apoios, as empresas têm de apresentar uma quebra de faturação de, no mínimo, 25%. O valor a receber vai depender da renda que o estabelecimento tem contratada e da perda de faturação. Assim, quando há uma quebra entre 25% a 40% da faturação, o Estado suporta 30% da renda, até um máximo de 1.200 euros por mês. Se a quebra de faturação for superior a 40%, o Estado suporta 50% da renda até 2.000 euros mensais.
Os apoios cobrem seis rendas mas, apesar destes limites mensais definidos, há ainda limites no valor total do apoio a receber. Um estabelecimento não pode receber mais de 12.000 euros em apoios (perda superior a 40%), enquanto uma empresa (que pode ter vários estabelecimentos), não pode receber mais de 40.000 euros.